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Professor de Química Ensino Médio Professor particular Español

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PESQUISAS EM GERAL

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CBC 2010


Considerando que o ensino possa ocorrer sob a forma de projetos, podemos destacar algumas idéias a partir das quais podem ser configurados projetos.
Contudo, há que se considerar o contexto da escola e o seu projeto político pedagógico.

Condições Básicas de Vida.
Água: as muitas águas do Planeta.
Água: tratamento de água.
Águas Usadas: Tratamento de Esgotos.
Combustíveis bioenergéticos.
Alimentos: como estão as nossas fontes.
Alimentos: o que vemos e o que não vemos.
O ar que respiramos.
Interações Vida x Consumo
Alimentos: o que pagamos e o que compramos.
Alimentos: do grão de trigo ao pão.
Investigando as Embalagens: de onde vêm, para onde vão?
Investigando a produção de lixo.
A Qualidade de nossas Possíveis Escolhas
Calorias na alimentação.
Corantes alimentares: valor estético e efeitos sobre a saúde.
Xampus
Refrigerantes e outras bebidas.
Soluções nos produtos de supermercado.
Detergentes.
Rótulos de produtos comercializados.
Elementos e substâncias fundamentais na alimentação.
A função da desidratação dos alimentos.
O Ambiente Modificado
Minerações e impactos ambientais e sociais.
Investigando a corrosão de metais.
Ozônio: do bem ou do mal?
Chuva Ácida.
Os bioindicadores.
Tecnologias de Ponta
Pilhas e baterias.
Tintas.
Polímeros.
Fibras orgânicas.
Novos materiais: cerâmicas condutoras.
A Química na Medicina.
A Extensão do Saber
Conservação de alimentos através da história.
A Química nas artes plásticas.
Tinturas vegetais.
O emprego da Química por outras culturas.
A Química do espaço sideral.
Outros Materiais em nossa Vida
Ligas; papel; plásticos, vidro, polímeros.
Constituição, propriedades, usos e transformações, reciclagens.
Implicações desses processos no aumento da poluição do Planeta.
Combustíveis renováveis no Brasil.
Outros Fenômenos Físicos e Químicos
Radioatividade.
Elementos radioativos, isótopos mais empregados.
Minérios radioativos.
Produção de energia nuclear.
Aplicações da radioatividade.
A Manutenção da Vida no Corpo
O equilíbrio de íons nos líquidos do corpo humano.
Implicações do equilíbrio O2/CO2 nas funções vitais.
Solução tampão.
A presença de substâncias sintéticas nos alimentos e demais produtos que ingerimos e seus prováveis efeitos no organismo.
O uso de defensivos agrícolas e os riscos para a saúde humana.
Aprofundando o Conhecimento do Planeta
Constituição básica da atmosfera.
Efeito estufa, chuva ácida e camada de ozônio: principais gases e processos envolvidos.
A água: diferentes composições das águas existentes.
Indicadores de qualidade de água.
Tratamento de água.


Água como meio de vida para uns e perigo para outros.

TEMAS EM DESTAQUE


TABELA PERIÓDICA





Alguns elementos comuns

Alumínio: Metal leve extraído da bauxita. Usado para confecções de panelas e refletores, e em ligas fortes de aviões. Fácil de reciclar.

Descoberto em 1825.

Argônio: Gás incolor presente no ar. Usado para preencher lâmpadas. Descoberto em 1825.

Cálcio: metal extraído da cal. usado em ligas. compostos são usados em cimento. Descoberto em 1808.

Carbono: Não-metal que ocorre em muitas formas. Diamante é um cristal duro usado em joalheria e em brocas.

 Grafite é um sólido macio, negro, usado como lubrificante e em lápis. Carbono Negro é um pó fino usado em borracha.

Coque é uma forma de carvão usada para fazer aço. Fibras de Carbono são usadas para produzir materiais resistentes.

Conhecido desde tempos remotos.

(Buckminsterfullerene é uma forma de carbono descoberta recentemente, com moléculas de 60 átomos ligados em uma esfera.)

Chumbo: Metal extraído da galena. Usado em embalagens, baterias de carros e ligas.


Protege contra radiação. Conhecido desde tempos remotos.
Cloro: Gás verde-amarelado extraído do sal. Usado como desinfetante e branqueador. Descoberto em 1774.
      Cobre: Metal avermelhado encontrado naturalmente como elemento e extraído da calcopirita. Usado para fazer canos, moedas e fios elétricos, e nas ligas bronze e latão. Conhecido desde tempos remotos.
Enxofre: Não-metal amarelo, sólido, encontrado naturalmente como elemento. Usado na indústria química e para tratar borracha. Conhecido desde tempos remotos.
Estanho: Metal macio extraído da casssiterita. Usado em ligas. Conhecido desde tempos remotos.
Ferro: Metal extraído de hematita, siderita e outros minérios de ferro.
Usado para fazer ferro fundido e aço. Conhecido desde tempos remotos.
Flúor: Gás amarelo-pálido extraído de compostos. O mais reativo de todos os elementos.

Compostos são usados em pasta dental e água potável para evitar cáries. Descoberto em 1886.
Hélio: Gás incolor, não-reativo, encontrado em depósitos de gás natural.

Pequena quantidade presente no ar. Usado em balões e dirigíveis. Descoberto em 1868.
Hidrogênio: Gás incolor obtido de água ou metano. Usado como combustível e na produção de materiais importantes como o amoníaco. Descoberto em 1766.
Iodo: Não-metal negro, sólido, extraído da pedra de sal do Chile. Usado em medicina. Descoberto em 1811.
Magnésio: Metal branco-prata extraído da dolomita. Queima com luz intensa.

Usado em ligas leves, sinais luminosos e fogos de artifício. Descoberto em 1808
Mercúrio: Metal líquido extraído do cinábrio. Usado em termômetros, obturações e lâmpadas de vapor.
Hoje seu uso principal é em processos industriais. Conhecido desde tempos remotos.
Níquel: Metal extraído da pentlandita. Usado em ligas resistentes a corrosão, para cutelaria e moedas. Uma cobertura de níquel é usada para proteger metais de corrosão. Descoberto em 1751.
Nitrogênio: Gás incolor que compõe 78% do ar. Usado em lâmpadas e na manufatura de fertilizantes. 
Descoberto em 1772.
Ouro: Metal amarelo encontrado como elemento. Usado em joalheria. Conhecido desde tempos remotos.
Oxigênio: Gás incolor presente no ar. Ozônio é uma forma alotrópica do oxigênio que forma uma camada na alta atmosfera.
O Oxigênio é o elemento mais abundante na Terra; seus compostos formam água e rochas. Essencial para vida e largamente usado na indústria. 
Descoberto em 1774.
Plutônio: Metal radioativo produzido em reatores nucleares a partir do urânio. Usado em reatores e armas atômicas.
Descoberto em 1940.
Potássio: Metal macio, altamente reativo, extraído de compostos.
Composto usado como fertilizante.
Descoberto em 1807.
Prata: Metal encontrado como elemento e extraído de minérios de prata.
Usado em joalheria e faqueiros. Conhecido desde tempos remotos.
Silício: Semimetal extraído da sílica.
Usado em transistores e micro chips.
Descoberto em 1823.
Sódio: Metal macio, reativo, extraído do sal.
Compostos usados na indústria química.
Descoberto em 1807.
Titânio: Metal duro extraído do rutílio e da ilmenita.
Usado em ligas leves, resistentes à corrosão e em tintas brancas.
Descoberto em 1791.
Urânio: Metal radioativo, extraído da pechblenda e da carnotita.
Usado em reatores nucleares.
Descoberto em 1789.
Zinco: Metal extraído da esfarelita. Usado em baterias e ligas como latão e outras.
O ferro é galvanizado com zinco para evitar a ferrugem.
Descoberto em 1746.

A Química dos sabões e dos detergentes

Saponificação: a reação que produz sabão

Os produtos utilizados comumente para a fabricação do sabão comum são o hidróxido de sódio ou potássio (soda cáustica ou potássica) além de óleos ou gorduras animais ou vegetais.

Uma vez que óleos e gorduras são ésteres, eles sofrem reação de hidrólise ácida ou básica.

A hidrólise ácida produzirá simplesmente o glicerol e os ácidos graxos constituintes.

Já a hidrólise básica produzirá o glicerol e os sais desses ácidos graxos.

Pois bem, esses sais são o que chamamos de sabão.

Assim, aquecendo gordura em presença de uma base, realizamos uma reação química que produz sabão.

Essa reação, a hidrólise básica de um triéster de ácidos graxos e glicerol, e chamada de saponificação.


Óleo ou gordura + base à glicerol + sabão


Glicerina

A glicerina (ou glicerol) é um subproduto da fabricação do sabão.

Por esse motivo toda fábrica de sabão também pode vender glicerina.

Atuação de sabões e detergentes na limpeza

A água por se só, não consegue remover certos tipos de sujeira, como por exemplo, restos de óleo.

Isso acontece porque as moléculas de água são polares e as de óleo apolares.

O sabão exerce um papel importantíssimo na limpeza porque consegue interagir tanto com substâncias polares quanto com substâncias apolares, por causa de sua estrutura.

O detergente sintéticos atuam da mesma maneira que os sabões, porém diferem deles na estrutura da molécula.

Sabões são sais de ácido carboxílico de cadeia longa, e detergentes sintéticos, na grande maioria, são sais de ácidos sulfônicos de cadeia longa.

Impacto ambiental de sabões e detergentes

Diariamente, sabões e detergentes usados nas residências atingem o sistema de esgoto e acabam indo parar em rios e lagos.

      Lá, com o movimento das águas formam uma camada de espuma na superfície, que impede a entrada de oxigênio, essencial para a vida dos peixes.


FABRICAÇÃO DE DETERGENTE

             O benzeno é uma das substâncias orgânicas de maior importância para a indústria química.

Entre suas inúmeras  aplicações, muitas estão relacionadas às reações de substituição.

             Um exemplo é a fabricação de detergentes.

             Por meio da alquilação de Friedel-Crafts, é possível para as indústrias de detergentes inserirem um grupo dodecil no anel benzênico.

            Trata-se de um grupo linear e saturado que contém doze átomos de carbono

C12H25

O produto dessa reação é o dodecil-benzeno.

            A seguir, realizando uma sulfonação, também uma reação de substituição, tais indústrias obtêm o acido para dodecil bencenossulfônico.


BENZENO

C12H25


DODECIL-BENZENO

C12H25 - SO3H

              Finalmente, reagindo essa substância orgânica com soda cáustica (NaOH), é produzido o para-dodecil-benzenossulfonato de sódio, componente ativo da maioria dos detergentes e sabões em pó.


C12H25 - SO3H-                

Ácido para-dodecil-benzenossulfônico

C12H25 - SO3 Na+

       para-dodecil-benzenosfonato de sódio

             A água por si só não consegue remover certos tipos de sujeira, como por exemplo, restos de óleo.

              Isso acontece porque as moléculas de água são polares e as de óleo, apolares.

            O sabão exerce um papel importantíssimo na limpeza porque consegue interagir tanto com substâncias polares como apolares.


             Ao lavarmos um prato sujo de óleo, forma-se o que os químicos chamam de micela, uma gotícula microscópica de gordura envolvida por moléculas de sabão, orientadas com a cadeia apolar direcionadas para dentro (interagindo com o óleo) e a extremidade polar para fora (interagindo com a água).

             A água usada para enxaguar o prato interage com a parte externa da micela, que é constituída pelas extremidades polares das moléculas de sabão.

Assim, a micela é disperso na água e levada por ela.

O que torna fácil remover, com auxilio do sabão, sujeiras apolares.

             Os detergentes sintéticos atuam da mesma maneira que os sabões, e porém diferem deles na estrutura da molécula.

              Sabões são sais de ácido carboxílico de cadeia longa, e detergentes sintéticos, na grande maioria, são sais de ácido sulfônicos de cadeia longa.

              Atualmente existem muitos outros tipos de detergentes com estruturas diferentes, mas que, invariavelmente, possuem uma longa cadeia apolar e uma extremidade polar.


\/\//\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\ SO3H             \/\/\/\/\/\/\//\/\/\/\/\ SO3Na+
Ácido sulfônico de cadeia longa e seu sal (um detergente)


\/\/\//\/\/\/\/\/\/\/\/\//\/\ NH2          /\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\ NH3+Cl-
      Amina de cadeia longa e seu sal (um detergente)


               Os detergentes sintéticos podem ser aniônicos ou catiônicos, dependendo da carga de íon orgânico responsável pela limpeza.

               Os detergentes sintéticos podem ou não ser biodegradáveis.

               Experiências mostram que os detergentes de cadeia carbônica não-ramificada são biodegradáveis, ao passo que os de cadeia ramificada não são.

              A legislação atual exige que os detergentes sejam biodegradáveis



REFERÊNCIA

PERUZZO Francisco Miragaia, DO CANTO Eduardo Leite, QUÍMICA na abordagem do cotidiano, Físico-Química, Componente curricular: QUÍMICA, Manual do Professor, 4ª edição, São Paulo: Moderna, 2006.


COSMÉTICOS ENGANADORES


Pesquisas demonstram que a maior parte dos produtos de beleza como cremes e loções para a pele e os cabelos contêm alegações infundadas sobre seus efeitos benéficos.

Em outras palavras, apesar de misturarem vitaminas, algas, extratos de embriões, ácidos, entre outros aos constituintes básicos dos seus produtos, não existem evidências de que realmente funcionem. 

O que contém um creme hidratante de pele?

Um ingrediente básico é a lanolina.

A lanolina tem este nome, pois foi extraída quimicamente pela primeira vez dos pelos de lã de carneiro, conferindo aos mesmos a maciez característica.

É uma mistura de ácidos graxos (gorduras) e seus ésteres sintetizados pelas glândulas foliculares da pele, e que tem propriedades hidrofílicas, ou seja, liga-se com água, o que lhe confere o poder hidratante além do poder amaciante.

Ela é obtida como um subproduto da limpeza da lã bruta, através da limpeza com sabão, sendo em seguida refinada, desodorizada, descorada e seca.

Como produto de beleza, a lanolina era cara, exclusivo, adorado pelas mulheres, pelas propriedades que realmente tem de tornar a pele menos áspera e com melhor aparência.

Por ser o produto de rápida absorção da pele, por isso é usada para transportar substâncias que se deseja que sejam absorvidas.

Por isso é o excipiente mais usado em pomadas de uso farmacêutico.

Alias a lanolina não é usada só para isso, é base de muitos outros produtos como:

couros,
peles,
sabonetes,
amaciantes de roupas e tecidos,

sendo algumas vezes misturado com parafina.

Mas como outros produtos e outras enganações da medicina alternativa, deveriam ser examinados mais cuidadosamente pela Agência Sanitária, que os aprovam sem maiores contestações a sua validade científica.   

  
 HIDRATAÇÃO DA PELE



A água que hidrata a pele provém das camadas inferiores da pele (epiderme e derme), hidrata toda a pele e evapora na superfície para a atmosfera.

Esta é chamada perda de água transepidérmica.

A pele mantém sua hidratação através do manto hidrolipídico (emulsão hidratante natural da pele), em condições ideais, importante para manter a lubrificação da pele, protegendo-a contra evaporação excessiva de água e contra microorganismos, desempenhando a “função barreira” e permitindo á pele lutar contra a humidificação e ressecamento.

É formada pelas secreções da pele que são eliminadas para a superfície onde se misturam, variando com o tipo de pele local do corpo, sexo, idade, com as condições climáticas e com o uso de produtos tópicos como sabão e detergentes.

A pele comporta-se como uma eficiente barreira, impedindo o ressecamento do organismo e protegendo-o das agressões externas, tanto mecânicas quanto físicas, químicas e microbianas.

Uma pele hidratada é caracterizada pela maciez, elasticidade e suavidade, sendo que estas características estão diretamente relacionadas ao teor de umidade do extrato córneo (a camada mais superficial da pele).


Outros fatores que determinam a diminuição do

teor da umidade

Alteração do metabolismo.

Envelhecimento das fibras protéicas de colágeno e elastina.


Irrigação sangüínea periférica alterada.

Entendendo a composição química da pele

Água

encontrada em 70% da composição química da pele.

Sais minerais

metais como sódio,
potássio,
magnésio,
cálcio,
ferro,
cobre,
zinco,
manganês,
enxofre,
fósforo
iodo.

Protídeo

encontrado em 27,5% da composição da pele.

Aminoácidos

tirosina,
hidroxiprolina da pele.

Proteínas

colágeno,
elastina,
queratina,
acido hialurônico,
ácidos nucléicos,
uréia
outros.

Enzima e hormônios.

Lipídios

fosfolipideos,
esqualeno,
colesterol,
ácidos graxos,
etc.

Glicídios

glicose,
glicogênio,
etc.

Flora Cutânea

Existe dois tipos de flora cutânea:

Flora cutânea permanente (germes saprófitos):
normalmente não causam problemas para o homem.

Flora cutânea ocasional patogênica:
por contaminação ou multiplicação exagerada de germes saprófitos.

Flora saprófita:
defendem a pele contra a infecção.


Mecanismo de hidratação da pele externa

Hidratação da pele para produtos tópicos ocorre por:

Oclusão:
ingredientes lipidicos (emolientes).

Umectação:
substância que retém água na superfície da pele.

Hidratação ativa

emulsões – produtos destinados a promover a hidratação da pele, tais como cremes ou loções cuja fase lipídica promove a oclusão e a fase aquosa possui ingredientes higroscópicos que propiciam a umectação (hidratação) da pele.

Princípios ativos nos hidratantes

ceramida

esqualenos

  

O Que as Múmias têm a ver com o  Petróleo?

           O petróleo é conhecido desde épocas remotas, tendo sido utilizado pelos nossos ancestrais, para fins diversos.

             Era então conhecido por nomes variados; betume, lama, rezina, óleo mineral, balsamo da Terra, múmia, etc.

             Assim o identificamos em inumeráveis citações e referencias na Historia. O termo betume é também, um dos mais antigos.

        No Egito, o petróleo ajudou a levantar belas e seculares pirâmides.

            Teve larga aplicação nos embalsamentos e é interessante lembrarmos que a palavra múmia é derivada de uma antiga palavra de origem Síria-arabe: mummia, identificada no termo egípcia mum, cuja significação é asfalto ou betume.

        Na terra dos faraós, tento quanto na Mesopotâmia, o petróleo foi usado para a impermeabilização de moradias, palácios, templos e túmulos para que resistissem às freqüentes inundações do Nilo.

              Artista faziam uso do petróleo na cobertura de metais e na falsificação de pedras preciosas.

              Era empregada, também, como camada protetora, em valiosas caixas de madeira usadas para guardar jóias, bem como na conservação de estatuas e de outros objetos de arte.

        Entre os mais ricos artigos encontrados na sepultura de Tutancâmon, figuravam duas estatuas do rei com betume e revestidas de ouro batido.

PROCESSO DE HÉROULT & HALL

Embora o alumínio metálico tenha sido obtido pela primeira vez em 1825, somente em 1886 foi descoberto um processo econômico para extraí-lo.
O grande problema consiste no elevado ponto de fusão da alumina, Al2O3, acima de 2.000°C, temperatura difícil de obter e manter numa indústria.
Trabalhando independentemente, o americano Charles Hall e o francês Paul Héroult conseguiram executar a eletrólise do Al2O3 em mistura com criolita (Na3AlF6), fundida a cerca de 1.000°C. (Criolita, do grego Rryos, "gelo", e lithos, "pedra", isto é, "pedra com aspecto de gelo".)
A eletrólise é feita com eletrodos de grafite, sendo que o O2 liberado no ânodo reage com o eletrodo formando CO2 assim, esse eletrodo deve ser continuamente substituído devido ao seu desgaste.
Para se obter 1t de alumínio necessita-se, em média, de 2t de alumina (a partir de 4 a 5t de bauxita), 50kg de criolita e 0,6t de carvão para os eletrodos.


Química e vida

O planeta terra tornou se há cerca de 4,6 bilhões de anos e era muito diferente do que era hoje.

Não existia vida, a atmosfera apresentava outra composição e a temperatura era maior.

Ocorreu varias mudanças para a terra ser o que ela e hoje.

  
Há cerca de 4 bilhões de anos , o hidrogênio (H2) , o nitrogênio (N2) , o dióxido de carbono (CO2) , a amônia (NH3) , o metano (CH4) , o vapor da água (H2O) e o sulfeto de hidrogênio (H2S) estavam presentes na atmosfera terrestre.

Não havia oxigênio (O2) nem ozônio (O3).



Ocorriam varias erupções vulcânicas.

   Solo ação de relâmpagos e de energia do sol, os componentes dessa atmosfera sofria muitas reações químicas, formando novas substancias, que ia parar nos oceanos.

   Stanley Miller 1953 para descobrir que novas substancias eram aquelas, realizou um experimento colocando em um recipiente fechado uma mistura H2, CO2, NH3, CH4, H2O, H2S, e durante alguns dias fez com que provocasse faíscas elétricas.

E após uma semana acabadas as faíscas elétricas, descobriram que havia formado um liquido marrom escuro.

Na qual através da analise desse liquido revelou a presença de algumas substancia que fazem parte dos organismos vivos.

   Então, nos oceanos do início da terra havia acumulado as moléculas necessárias à formação da vida.

   Cerca de 3,5 bilhões de anos devido a muitas reações químicas, desenvolveu muitas moléculas com a capacidade de fazer copias de si mesmas, começando assim o processo de evolução biológica que deu a variedade de seres vivos hoje na terra.

   Estamos vivos devidos dentro do nosso corpo esta acontecendo inúmeras reações químicas.

O carbono (C), hidrogênio (H), o oxigênio (O), o nitrogênio (N) são elementos químicos mais abundantes em nossos corpos, representa 99% do total.


 Um Breve esclarecimento sobre o hífen

           Por conveniência didática, propositadamente o livro não segue estritamente algumas recomendações da Iupac.

Trata-se de uso do hífen antes do nome da cadeia principal e também após o prefixo ciclo.

              Como o exemplo de que regra Iupac seria escrito

2–metilpetano, o livro opta, por conveniência didática, por escrever

2 metil-petano.

             Nota-se que o uso adicional do hífen nesses casos proporciona

maior clareza para o estudante que está tomando seu primeiro contato com a nomeclatura orgânica.

            Igualmente quando optamos por escrever ciclo-butano quando a regra seria ciclobutano, ou optamos por

ciclo-hexano, quando seria

cicloexano.

            Para alunos que seguirão a carreira em Química fica esse esclarecimento. 
  
 

REFERÊNCIA

PERUZZO Francisco Miragaia, DO CANTO Eduardo Leite, QUÍMICA na abordagem do cotidiano, Físico-Química, Componente curricular: QUÍMICA, Manual do Professor, 4ª edição, São Paulo: Moderna, 2006.


SOBRE A FARINHA


(AUTOR DESCONHECIDO - TRABALHO PEGO DA INTERNET)


Origem da farinha

estrutura e composição do grão de trigo

Por estranho que pareça, o grão de trigo é tecnicamente um fruto e não só uma semente. Aqui a parte carnuda do fruto é substituída por várias finas epidermes que protegem a semente.

A semente de uma planta é composta por uma parede sólida que protege o embrião. Dentro da semente existe um importante tecido de reserva. Dependendo do tipo de planta, esse tecido está organizado de diferentes formas.

No caso do trigo trata-se de um endosperma, que contém muitos carbohidratos, principalmente grãos de amido e proteína.

A farinha é feita a partir de grãos de trigo moídos e descascados. A sua composição deriva principalmente do endosperma da semente, contendo então proteínas, amido, lípidos, açúcar e até enzimas, todas vindas do trigo.

A farinha deriva do endosperma da semente no caso da farinha branca. Quando o grão é moído, as suas diferentes partes são fragmentadas. Os fragmentos do endosperma tem um aspecto de pó (aquele que vemos na farinha) e os fragmentos da parede da semente tomam o aspecto de pequenas placas mais duras e escuras. Isto torna a sua separação muito fácil.

Na farinha integral, o grão é descascado e moído mas esta contém os fragmentos do endosperma e os da parede da semente, sendo constituída por toda a semente e não só pelo endosperma. Quais as vantagens da farinha integral?

Bem, primeiro a vantagem económica. Desta forma a semente é melhor aproveitada e muito pouco é desperdiçado. Também se pode argumentar que este tipo de farinha é mais saudável, contendo mais fibra, proteína e vitaminas, que derivam da parede da semente e de uma camada nutritiva (a aleurona) que existe por baixo dela.

Não entendo...se na farinha integral há a vantagem económica de toda a semente ser aproveitada, porque é que o pão integral é mais caro?

Isso leva-nos até às desvantagens da farinha integral. Na realidade o pão integral é mais caro porque é mais difícil fazer pão com uma farinha integral. Algo, que pode ter a ver com o alto teor em fibras, dificulta a formação de uma massa eficaz.

Este tipo de farinha, como contém um teor em lípidos mais alto (derivados da camada aleurona), não pode ser armazenada durante muito tempo. Os lípidos são susceptíveis à oxidação (ligam-se a átomos de oxigénio livres e altamente reactivos) desenvolvendo um cheiro rançoso numa questão de semanas.

Não pode desta forma ser comprada em larga escala e acaba por sair mais cara aos produtores de pão integral.


Glúten - formação e propriedades

Mas se existem tantos tipos de grãos, porque é que utilizamos o de trigo para fazer farinha?
O trigo é usado por que é o único grão que possui proteínas capazes de formar glúten: a gliadina e a glutenina. Ambas estas proteínas são muito longas (as gluteninas chegam a ter milhões de átomos!).

Quando entram em contacto com a água e são trabalhadas mecanicamente (pelo amassar), estas proteínas tendem a fazer ligações entre elas, formando o glúten, um composto complexo elástico e plástico.

O glúten não se dissolve em água, principalmente porque as ligações entre as proteínas são tão numerosas que a água não consegue invadir os espaços entre elas e separá-las.
 
No entanto, o glúten retém muita água, pois as moléculas de água ligam-se às proteínas por pontes de hidrogénio, preenchendo os seus interstícios.

O glúten é então um complexo de proteínas interligadas, com água a preencher os interstícios.

Mas porque é ele tão importante numa massa?

Bem, a plasticidade e elasticidade do glúten é crucial para que a massa se possa expandir para incorporar e manter as bolhas de ar produzidas pela fermentação, importantes na textura final da massa.
Para saberes mais, vai até a explicação química de uma das nossa receitas, aí falaremos com mais pormenor da formação do glúten.

Porque é o glúten elástico?
 
A gliadina e a glutenina ligam-se umas às outras por pontes de dissulfido – um átomo de enxofre numa proteína liga-se a outro átomo de enxofre noutra proteína, criando uma ligação química entre as duas. Este é o princípio básico para a formação do glúten.

Se esticares a massa, ela deforma-se e há quebra de pontes de dissulfido. Mas depois, como a massa é elástica, volta à posição inicial. Isso quer dizer que as pontes de dissulfido entre as proteínas são restabelecidas. Mas como?

Acontece que estas proteínas também possuem grupos tiol – um átomo de enxofre ligado a um átomo de hidrogénio. Quando a massa é esticada, há quebras de pontes dissulfido.

Quando libertamos a massa, ela volta à forma inicial porque essas pontes são restabelecidas graças aos grupos tiol – se dois átomos de enxofre não se conseguem ligar, para restabelecer a ponte, o grupo tiol dá o seu átomo de hidrogénio a um deles e forma ele mesmo uma ponte dissulfido com o átomo de enxofre restante.
No entanto, é possível amassar a massa de tal modo que esta acaba por perder a elasticidade.

Isto acontece porque as proteínas ficam tão esticadas e tantas ligações foram quebradas por acção mecânica, que os grupos tiol não são suficientes para restabelecer as pontes de dissulfido.

Os enxofres que deviam participar nas pontes começam então a ligar-se aos hidrogénios das moléculas de água, separando as proteínas e formando um líquido espesso.

Estrutura do amido e a sua gelatinização
 
Mas a farinha contém muito mais do que apenas proteínas formadoras de glúten.

70% da farinha é amido na forma de pequenos grânulos. O amido é um polissacarídeo (contém longas cadeias de monossacarídeos) composto por duas sub-unidades: amilose e amilopectina.

A amilose é mais longa e linear enquanto a amilopectina tem várias bifurcações e é mais irregular. As duas moléculas estão interligadas para formar o amido.

Embora o amido possa ser dissolvido em água, há locais em que estas duas sub-unidades estão interligadas de forma apertada e organizada - nessa região o amido toma uma forma cristalina. As apertadas ligações das zonas cristalinas não deixam a água penetrar no grânulo.

O amido é o principal carbohidrato da farinha, mas esta também apresenta uma certa quantidade de celulose e hemicelulose.

Para saberes mais sobre estas duas moléculas vai até às informações acerca do morango, tomate ou basílico. Como absorvem muita água e não se dissolvem com facilidade, estas duas moléculas contribuem para a textura final húmida da massa depois de cozida.

Um grão de trigo possui ainda enzimas capazes de processar amido em açúcares, que iriam alimentar a planta jovem aquando a germinação.

Na farinha essas enzimas começam a funcionar quando esta é humedecida. Essas enzimas atacam grãos de amido danificados, partindo as suas longa cadeias em açúcares mais simples, como a glucose e a maltose. Estes açucares mais simples podem ser consumidos pelas leveduras na fase de repouso de uma massa levedada.
Numa massa uma das propriedades principais do amido é a sua capacidade para gelatinizar.
Quando a temperatura sobe (60ºC), as ligações na zona cristalina do grão de amido ficam mais fracas, a água entra e o grânulo de amido incha subitamente.

Nessa altura o amido gelanitiniza – ao ligar-se é água, forma um complexo de consistência gelatinosa.
É por esta razão que a farinha faz um bom espessante e porque as misturas deste tipo tendem a ficar mais firmes durante a cozedura.

Os lípidos
A farinha branca é 1% lípidos, mas esta pequena quantidade é crucial para a formação do glúten.

Os lípidos ligam-se tanto à gliadina quanto à glutenina e ajudam a juntar estas duas proteínas para a formação do glúten.
Também ajudam o glúten a ligar-se à superfície dos grânulos de amido, quando a massa é cozida.

As redes de proteínas que formam o complexo glúten são separadas por finas camadas de lípidos com a espessura de apenas duas moléculas. Isto dá aos lípidos uma importante função na promoção da plasticidade da massa

Farinha com fermento

A farinha com fermento, como o próprio nome indica, contém uma pequena quantidade de fermento misturada. Esse fermento é do tipo químico. Se comparares as composições da farinha sem fermento e da com fermento, verás que a última tem um maior teor em sais. Esses sais são o fermento químico.

Se leres o rótulo de uma embalagem de farinha podes ver que esta contém, além do trigo e de outros aditivos, dois componentes: bicarbonato de sódio e (provavelmente) fosfato de cálcio.

Estes dois compostos reagem um com o outro para formarem dióxido de carbono, criando bolhas de gás no interior da massa, tornando-a mais fofa.

Para veres ao pormenor como o fermento químico actua, vai até à sua secção!
Desenvolvimento

Chamamos-lhes "alimentos biodinâmicos" porque eles podem assegurar a sua saúde, conservar a sua juventude e juntar anos plenos de força e de alegria à sua existência.

Estes super-alimentos devem a sua tripla virtude à sua riqueza em vitaminas naturais, diástases, aminoácidos raros, sais minerais, oligo-elementos indispensáveis e, provavelmente, a "imponderáveis" químicos.

Estes alimentos biodinâmicos são o germe de trigo, o trigo germinado, a levedura de cerveja, a salsa, o iogurte e o pólen.

O Germe De Trigo E O Trigo Germinado

É principalmente no germe que se encontram acumuladas as substâncias mais preciosas e mais vitalizantes do grão de trigo. Aí se encontram: produtos fosfatados particularmente assimiláveis; sais minerais em abundância, tais como o ferro e o magnésio.

Este último metal está presente na dose muito elevada de 400 mg por 100 g de germes; proteínas completas que contêm, em justas proporções, todos os aminoácidos indispensáveis à vida; oligo-elementos como o cobre, o zinco, o manganésio K; numerosas vitaminas e, em particular, as vitaminas A, B1, B2, E e PP.

Dada a sua composição, o germe de trigo constitui, de facto, uma das melhores fontes naturais de ferro, de magnésio, de proteínas raras e de vitaminas B e E.

Entre as vitaminas que encerra, apenas a vitamina C existe em fraca proporção. É um alimento equilibrante em estados depressivos, em esgotamentos de todos os géneros, em convalescenças, em anemias, na gravidez e no aleitamento.

Ele favorece a digestão, regulariza as funções intestinais, age como tónico do sistema nervoso e da nutrição. O seu único inconveniente é o facto de não ser suficientemente rico em cálcio relativamente ao seu elevado teor em fósforo, e a sua única contra-indicação é a hipertensão arterial, pois é ligeiramente hipertensor.

TECNOLOGIA DA PANIFICAÇÃO

Trigo ( Origem, Transporte, Composição, Análise, Controle de Qualidade, Moagem, Proteínas, Carboidratos)

O trigo é uma gramínea, um cereal fasciculado, de fruto oval pertencente à família Graminea e do gênero Triticum, possuindo diversas espécies.

O tipo de maior interesse comercial é oTriticum aestivum L.(trigo comum) utilizado na panificação, produção de bolos, biscoitos e produtos de confeitaria. O tipo Triticum durum é muito utilizado para o preparo de massas alimentícias.

1.1. Origem
 
As primeiras sementes de trigo foram trazidas ao Brazil por Martin Afonso, em 1534 , que se plantou na Capitania de São Vicente a partir da qual se estenderam pelo planalto na direção Sul, onde as condições climáticas eram mais favoráveis.

1.2. Transporte
 
O trigo consumido no Brasil é de procedência nacional e importado. Os estados brasileiros de maior produção são Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e São Paulo. As principais importações provem dos Estados Unidos, Argentina, Canadá e Alemanha. Estes são transportados para o Brasil por navios. Chegando aos portos, o trigo é descarregado e seu transporte até o destino será por carretas ou trens.

1.3.Composição Química do Grão
 
O grão de trigo contém em média;* Endosperma: 80% do grão - contém: amido, proteínas, fibras e coomplexo vitamínico; * Casca: 17,5% do grão - contém: fibras, complexo vitamínico, minerais e proteínas; * Germe ou Embrião: 2,5% do grão - contém: gorduras, complexo vitamínico e mineirais.

1.4. Análise
 
Determinação do peso Hectilitro.
Determinação da umidade.
Determinação do Glúten ( Glutomatic ).
Análise de Proteínas.
Determinação da Alfa - Amilase ( Falling Number ).
Determinação da Cor ( Clorímetro - Pekar ).
Alveograma.
Determinação de Resíduos Minerais ( Cinzas ).
Análise da acidez aquosa e alcoólica.
Análises microscópicas e macroscópicas.
Em seguida é descarregado nas moegas, de onde depois de passar por um processo de limpeza, será transportado aos silos.

1.5.Controle de Qualidade

Antes de descarregar o trigo no moinho, são retiradas várias amostras de todas as carretas e em seguida essas amostras passam para o Controle da Qualidade onde são feitas várias análises.

Estando os resultados de acordo com o padrão estabelecido pelo moinho, autoriza-se a descarga do trigo. Estas análises são feitas com o produto armazenado e também durante a produção.

1.6. Moagem
 
O processo de moagem se divide em quatro etapas principais:

1.6.1. Recepção e armazenamento do grão

O trigo tem que ser armazenado em perfeitas condições de higiene, temperatura e umidade para poder garantir um melhor produto final.

1.6.2. Limpeza e Acondicionamento do Trigo
 
Nesta etapa é necessário eliminar todas as impurezas como sementes estranhas, terra, areia, pedras e outros.

A presença de impurezas causa danos aos equipamentos e também desqualifica o produto final. Após a etapa de limpeza o trigo é acondicionado no mínimo por 18 horas, esse tempo varia de acordo com a dureza e umidade do grão.

Esta etapa de acondicionamento tem como objetivo facilitar a separação do farelo com o endosperma durante a moagem.

1.6.3. Moagem do Trigo e Produção de seus derivados
 
O objetivo do processo de moagem é separar na forma mais pura o endosperma para que este possa ser moído e convertido em farinhas não contaminadas com o germe ou o farelo, os quais são comercializados separadamente.

Para isto, o grão primeiramente passa por um processo de trituração onde serão extraídas as semolinas (endosperma).

Em seguida estas são classificadas no plansifter em partículas grossas e finas. Estas particulas irão passar por cilindros redutores, novamente pelo plansifter, sassores e outros equipamentos que definirão os produtos derivados do trigo.

O principal produto derivado de trigo é a farinha, seguida do farelo e o germe. Existem vários tipos de farinha de trigo, estas são especificadas de acordo com o produto que se deseja produzir.

Envase, Armazenamento e distribuição dos produtos acabados:
Nesta etapa o produto é embalado em embalagens de 1kg, 5kg e 50kg.

O produto deve ser armazenado sempre em ambientes limpos, secos e arejados. A distribuição dos produtos é feita por uma frota própria do moinho ou por transportadoras.

1.7.Caracterização do Trigo
 
Segundo El-Dash et al.[ca.1982], a composição química dos grãos dos cereais varia amplamente dependendo do ambiente, solo e variedade.

Para entender o comportamento do trigo e suas propriedades tecnológicas, torna-se necessário o conhecimento básico dos principais constituintes do grão.

Dentre os constituintes do grão de trigo, as proteínas e carboidratos são os principais componentes, em virtude de suas características especiais.

1.7.1.Proteínas do Trigo
As proteínas do trigo são divididas em dois grupos, um deles formado pelas albuminas e globulinas, representando 15% das proteínas totais e, o outro,formado pela gliadina e glutenina que compreendem os restantes 85% das proteínas (El-Dash et al., [ca.1982]).

A gliadina e glutenina combinadas possuem a propriedade de formar com água mais energia mecânica uma rede tridimensional viscoelástica, insolúvel em água, denominada glúten, este, extremamente importante devido a sua capacidade de influenciar a qualidade dos produtos finais, tais como, pães, macarrão e biscoitos (Bobbio & Bobbio, 1992a).

Quando são misturadas farinha de trigo e água pode-se observar a formação de uma massa constituída da rede protéica do glúten ligada a grânulos de amido.

O glúten, em panificação, retém o gás carbônico produzido durante o processo fermentativo e faz com que o pão aumente de volume. Uma farinha de trigo forte possui, em geral, maior capacidade de retenção de gás carbônico. Uma farinha fraca, por sua vez, apresenta deficiência nesta característica.

A expressão "força de uma farinha" normalmente é utilizada para designar a maior ou menor capacidade de uma farinha de sofrer um tratamento mecânico ao ser misturada com água, associada à maior ou menor capacidade de absorção de água pelas proteínas formadoras do glúten e combinadas com a capacidade de retenção do gás carbônico, resultando num bom produto final de panificação, ou seja, pão de bom volume, de textura interna sedosa e de granulometria aberta (Guarienti, 1993).

1.7.2.Carboidratos do Trigo
 
Os carboidratos abrangem um dos maiores grupos de compostos orgânicos encontrados na natureza, e juntamente com as proteínas formam os constituintes principais do organismo vivo, além de serem a mais abundante e econômica fonte de energia para o homem.

A natureza, através do processo da fotossíntese, a partir de dióxido de carbono e água, sintetiza carboidratos, principalmente amido, celulose e sacarose, dos quais por hidrólise, são obtidas a glicose e a frutose (Bobbio & Bobbio, 1992b).

Segundo Bobbio & Bobbio (1992b), o amido é um homopolissacarídeo neutro formado por duas frações: amilose e amilopectina.

A primeira é composta de unidades de glicose com ligações glicosídicas alfa -1,4 formando assim unidades de maltose e, a segunda, por unidades de glicose unidas em alfa -1,4 com cadeias de glicose ligadas em alfa -1,6 de modo que além de unidades de maltose, temos em menor proporção isomaltose nos pontos de ramificação.


A presença de açúcares é de grande importância nos processos de panificação por eles servirem de substrato para o fermento biológico que produz gás carbônico responsável pelo crescimento da massa.

Os açúcares, juntamente com as proteínas, são responsáveis pela cor, sabor e aroma dos produtos de panificação devido à reação de escurecimento não enzimático (reação de Maillard) que ocorre durante o cozimento da massa no forno (El-Dash et al., [ca.1982]).

As proporções de amilose e amilopectina são variáveis entre os amidos procedentes de diferentes espécies vegetais, e mesmo entre amidos provenientes da mesma espécie, as proporções de amilose e amilopectina variam de acordo com o grau de maturação das plantas. As proporções de amilose e amilopectina influem na viscosidade e no poder de gelificação do amido (Bobbio & Bobbio, 1992a).

O grânulo de amido natural tem uma capacidade limitada de absorver água fria (30% do seu peso em água).

Esta capacidade é controlada pela estrutura cristalina do grânulo que, por sua vez, depende do grau de associação e arranjo molecular dos componentes do amido (Ciacco & Cruz, [ca.1982]).

Quando grãos de amido são suspensos em água e a temperatura é aumentada gradualmente, nada acontece até atingir uma determinada temperatura, mais exatamente um intervalo de temperatura, que é chamado de temperatura de gelatinização.


Nesta temperatura, específica para amidos de diferentes origens, as ligações de hidrogênio mais fracas entre as cadeias de amilose e de amilopectina são rompidas e os grãos de amido nessas regiões começam a entumecer e formar soluções consideravelmente viscosas.

O entumescimento dos grãos e, portanto, o aumento de viscosidade das soluções está relacionado com a quantidade de água presente; a 120° C todos os grãos estarão dissolvidos (Bobbio & Bobbio, 1992a). Após a faixa de gelatinização, as pontes de hidrogênio continuam a ser rompidas, o grânulo a inchar, e a amilose começa a ser lixiviada. Como conseqüência direta do entumescimento, ocorre um aumento na solubilidade do amido, claridade e viscosidade da pasta.

O entumescimento dos grânulos continua até que estes sejam rompidos, e a estrutura granular deixa de existir.

Com o rompimento dos grânulos, a viscosidade decresce abruptamente (Ciacco & Cruz, [ca.1982]).

A tecnologia da gelatinização do amido é muito importante na indústria alimentícia, sendo que podemos citar: o aumento da solubilidade com a gelatinização é a base para a confecção de alimentos amiláceos pré-preparados, como por exemplo, pudins, purê de batata pré-preparado, polenta, cuscuz, etc.

Em determinados produtos embutidos (frescal) de carne, o amido é usado como estabilizante de emulsão. Como esta propriedade do amido ocorre com a gelatinização, é necessário usar um amido que tenha temperatura de gelatinização menor que a temperatura de cocção do embutido (normalmente 72° C no interior da peça) (Ciacco & Cruz, [ca.1982]).

Pode-se citar outro exemplo onde se deseja modificar o alimento (Mello Jr, 1991), para melhorar sua digestibilidade.

Para ruminantes, no processo de laminação ou floculação a vapor do milho, o amido dos grãos sofre modificação tanto na estrutura química (gelatinização), como na estrutura física (laminação ou floculação).

Moran (1987) apud Penz & Maiorka (1996), comenta que nas peletizações de rações ocorre um aumento da digestibilidade dos nutrientes pelo processo mecânico e pela ação da temperatura.

A digestibilidade dos carboidratos aumenta porque a amilose e a amilopectina estão organizadas em grânulos e o tratamento térmico desagrega estes grânulos, facilitando a ação enzimática. A peletização também solubiliza parcialmente as proteínas, pela alteração das suas estruturas naturais e libera nutrientes com a ruptura da parede das células.

Entretanto, o autor chama a atenção que o excesso de temperatura durante a peletização, ao contrário, pode comprometer a disponibilidade de lisina (reação de Maillard).

Fica claro que a gelatinização do amido deve ser um processo de opção, frente a alguma necessidade específica de processamento, e não em virtude de falhas no pré-processamento dos grãos (por exemplo durante a secagem inadequada.

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Na boca do povo básico, simples e apetitoso: o pão é o símbolo do alimento universal por Marcia Bindo
É de manhãzinha quando sai a primeira fornada. Dá quase para escutar o canto do pão, estalando de quente, anunciando o começo de mais um dia.

Na vitrine, espremem-se baguetes, broas, ciabatas, bisnagas, folhados, exalando seus aromas e, psiu!, chamando a atenção da freguesia.Num canto do balcão um sujeito se delicia com um singelo pingado com pão na chapa, enquanto o impaciente senhor, já na fila do caixa, não resiste e arranca um naco de pão pelando que acaba de comprar.

Com água na boca a moça pede para embrulhar croissants, já a criançada quer mesmo é atacar os minipães de queijo. Assim, a padaria que nunca dorme ajuda a cidade a despertar melhor.

E comprova que o pão, em todas as suas variações, é o alimento mais democrático que existe: tem para todos os gostos. E a toda hora. Estrela do café-da-manhã, tem participação especial no almoço, bate ponto no lanche e faz um bico até no jantar. É o nosso crocante companheiro de todas as refeições.

O pão é mesmo nosso velho conhecido. Foi o primeiro alimento manufaturado pelo ser humano e também é o mais simples: sua base leva apenas farinha, água e sal. Ao mesmo tempo, é o mais plural. Sua massa aceita diferentes formas, ingredientes e sabores.

"O que varia é o tipo de fermentação, o tempo de descanso, o trabalho na massa e o principal: a dedicação do padeiro", afirma Toninho Neto, um dos donos da Basilicatta, tradicional padaria paulistana fundada por seu tio-bisavô italiano em 1914 na Bela Vista.

"Foram os imigrantes italianos e portugueses que transformaram o costume de fazer pães rústicos em um meio de ganhar a vida", diz ele, enquanto retira fumegantes pães redondos do forno a lenha. No início, as padarias se concentravam nos centros urbanos, eram escassas, distantes, e os fregueses costumavam comprar peças enormes para durar toda a semana.

A popularização do francesinho de 50 gramas começou a partir dos meados do século 20, quando as pessoas passaram a comer mais fora de casa, e os lanches viraram mania. O pão francês caiu, literalmente, na boca do povo (francesinho que, aliás, deveria se chamar brasileirinho, já que é uma invenção nacional apenas inspirada nas longas baguetes francesas).

Foi só a partir da década de 90 que as padarias começaram a apostar na diversidade de pães para conquistar o paladar da clientela. Nessa época, os supermercados cresceram e criaram panificadoras internas, além de vender pães industrializados menos perecíveis, fazendo com que as padarias perdessem metade de sua participação no mercado de pães.

Desde então, as padarias começaram a se reorganizar, e ampliaram seu leque de produtos e tipos de pães.

E converteram- se em um fast food, digamos, mais saudável, oferecendo lanches e pães de tudo quanto é tipo e para todas as refeições. "O pão deixou de ser um acompanhamento para virar o alimento principal", diz Dario Vianna, professor de panificação e confeitaria da Universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo.

Hoje, 40 milhões de brasileiros vão diariamente a uma padaria, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), e o consumo de pão por ano chega a ser em média 100 quilos por pessoa. Tanto consumo, claro, pede moderação.

A partir de agosto será obrigatório pela vigilância sanitária a impressão de tabelas nutricionais nas embalagens de todos os produtos de padaria, inclusive nas embalagens de pães. "O consumidor terá, além do preço e ingredientes, a informação do valor nutricional e calórico", diz Regina Rambaldi, téc

Do grão ao pão
 
Todo pão que consumimos hoje é resultado de uma herança ancestral repassada no decorrer de gerações e culturas.

Os primeiros pães surgiram no início da agricultura, com o cultivo de grãos, há cerca de 12 mil anos.

No começo era uma mistura de diferentes grãos moídos e água, uma pasta que era cozinhada sobre pedras quentes, formando uma massa seca e dura.

Alguns milhares de anos depois, nas margens do rio Nilo, onde a produção de trigo era abundante, os egípcios perceberam que a massa dessa farinha umedecida,depois de um bom tempo, ficava mais porosa. E na hora de assar, a tal mistura crescia mais que o normal, ficando fofa e leve.

Era a descoberta do processo de fermentação.

De lá para cá o pão conquistou espaço em todas as sociedades, ganhou novos formatos e ingredientes.

E transformou-se em um alimento universal. "O pão é um elo de semelhança entre os homens porque é encontrado em todas as culturas.

Por outro lado, cada lugar tem um jeito diferente de fazer seu próprio pão, de acordo com seus hábitos e ingredientes disponíveis na região", conta o fotógrafo de culinária Paulo Braga, autor do livro O Pão da Paz, que reúne as receitas típicas de pão de todos os 194 países membros da ONU.

Enquanto beliscamos broas de milho caseiras recémsaídas do forno, Paulo conta que a idéia surgiu depois do atentado de 11 de setembro em Nova Yorque.Pacifista convicto, decidiu escrever sobre um alimento comum a todos, que simbolizase a paz,a comunhão.

Depois de um ano fermentando a idéia, o livro cresceu e ganhou forma.

Agora sairá um segundo volume polvilhado de receitas de pães étnicos, regionais e religiosos das mesas do mundo inteiro.

Hora da partilha

Paulo leva ao pé da letra o símbolo do pão como alimento de comunhão: tem uma confraria de pão, a Mondo Pane.

Uma vez por semana, ele se reúne com cinco amigos para fazer pão, falar de amenidades e tomar vinho.

"Não há nada mais gostoso do que produzir o próprio pão, se envolver com a massa, ser presenteado pelo aroma fantástico que desprende do forno e ainda degustá-lo com bons companheiros", diz ele.

A própria palavra companheiro em latim significa "aquele com quem se compartilha o pão". Pois se há um alimento que, por seu formato e consistência, pressupõe a divisão, ele é o pão.

O alimento ganhou caráter sagrado em muitas religiões e culturas."Na última ceia, Jesus Cristo compartilhou com os apóstolos o pão e o vinho, representando seu corpo e seu sangue, e em uma passagem dos Evangelhos ele realiza o milagre da multiplicação dos pães para alimentar uma multidão", conta Don Bernardo Schuler, há oito anos chefe de cozinha do Mosteiro de São Bento, em São Paulo.

Lá são elaboradas algumas dezenas de unidades do famoso pão de mandioquinha, batizado de pão São Bento, uma receita secular guardada a sete chaves e que desaparece como milagre da lojinha improvisada ao lado da igreja do Mosteiro.

Especializado na produção artesanal de pães e bolos, Don Bernardo fala que a feitura de pão necessita um ingrediente especial: paciência.

E conclui: " É preciso tranqüilidade porque o estado de espírito interfere na qualidade da massa".

Ofício de artesão
O padeiro Olivier Anquier pede para eu abrir alguns de seus pães com as mãos para sentir a textura mais consistente e o aroma de um pão artesanal.

O francês conta que o pão rejeita a modernização, já que não suporta uma grande aceleração em sua produção. "O pão é um ser vivo, tem uma temperatura certa para render bem e, depois do trabalho, precisa de muito descanso."

Olivier é a terceira geração de padeiros de sua família e hoje produz pães para uma grande rede de supermercados em São Paulo. Explica que a diferença fundamental entre os pães considerados artesanais e os industriais está na elaboração.

No pão artesanal, há maior manuseio de ingredientes e massa, quase sempre fermentada naturalmente.

"Pães industriais exigem máquinas, pouco contato humano e mais produtos químicos, como melhoramentos e conservantes, para garantir vida longa ao produto", conclui a chef de panificação Sandra Canella-Rawls, autora do detalhado livro Pão,Arte e Ciência.

Mas o pão também ganhou com as conquistas modernas. A farinha nunca apresentou tanta variedade e qualidade, e há uma gama de cereais nutritivos sendo usados nas massas.

Mais bons motivos para você escolher melhor e abocanhar com gosto o pãozinho nosso de todo dia.

Multiplicação dos pães
 
A base de todo pão é a farinha de trigo. Mas nem por isso são todos farinhas do mesmo saco. O pão se diferencia pelo tipo de farinha de trigo usado e também pelos demais ingredientes.

O grão do trigo é composto de três partes: o miolo da semente (endosperma), com mais quantidade de proteínas e carboidratos.

Mais próximo da casca, o germe é onde a futura planta irá brotar. Tem vitaminas, minerais e algumas proteínas. O farelo é a casca da semente, repleta de vitaminas e fibras.

Por isso, preste atenção nas características dos principais tipos de pães:

• Pão branco: Feito com o grão refinado, em que só o miolo do grão é aproveitado, é pobre em vitaminas, minerais e fibras, mas rico em carboidratos, importante para dar energia ao corpo.

Injustamente acusado de ser inimigo dos regimes e de provocar os famosos "pãezinhos" na região da cintura o pão na verdade não possui tantas calorias, se ingerido com moderação.

Um pão francês têm em média cerca de 120 calorias.

• Pão integral: O grão é aproveitado integralmente, por isso é rico em vitaminas, minerais e fibras.

Muitos são enriquecidos com sementes de girassol, linhaça, aveia, flocos de milho, soja e farelo de trigo. As fibras ajudam o intestino a funcionar melhor, é mais nutritivo e dá uma sensação maior de saciedade.

Recomendado para todas as pessoas, especialmente para quem sofre de problemas intestinais.

Hoje é possível encontrar uma série de pães integrais nas prateleiras dos supermercados e em padarias.

• Pão doce: São acrescentadas na massa açúcar, banha ou manteiga, ovos e leite.

Por isso possui maior quantidade de gordura em relação aos outros tipos de pão.

É recomendável que pessoas acima do peso controlem o seu consumo. Já os diabéticos devem optar pelos pães doces diet. nica em nutrição e consultora gastronômica.
 

Pão fresco


Como garantir o sabor do seu pãozinho por mais tempo

• Amanhecido: com o passar das horas a água presente no pão começa a evaporar.

O pão resseca, vai ficando borrachento, e depois você já sabe: fica duro que nem pedra.

Os pãezinhos de ontem voltam a ficar mais macios e crocantes se você respingar um pouco de água ou leite e levá-los ao forno. Mas atenção: o efeito dura pouco, então é altamente

• Congelado:para congelar, coloque o pão fresco em um saco plástico, que ajuda a manter a umidade do produto, retirando todo o ar (se você não tem uma máquina a vácuo, pode usar um canudinho).

Na hora de descongelar, umedeça o pão com água e leve ao forno baixo por alguns minutos. Plim! A casca volta a ganhar crocância (mas lembre-se de que o pão deve ser consumido imediatamente).

Se você esperar ele descongelar naturalmente ou utilizar o microondas, o pão ficará borrachudo.

• Conservado: O melhor lugar para guardar o bom e velho pão francês é no seu próprio saco de papel de padaria lembrando que ele fica bom somente até o dia seguinte.

Já para conservar pães artesanais você pode enrolá-los em um pano levemente úmido e guardá-los dentro de um armário.

Eles duram por volta de cinco dias. Evite guardar qualquer tipo de pão na geladeira, pois o frio retira a umidade e resseca sua massa.

• Ressuscitado: O pão é um alimento barato. Mas nem por isso você vai descartá-lo quando ele fica "velho".

Quando o pão endurece fica ainda melhor para preparar saborosas rabanadas, pudim-de-pão, torradinhas, croutons e farinha de rosca.

Veja algumas receitas para reaproveitar os pães em:

www.revistavidasimpoles.com.br

Para saber mais

 Seis Mil Anos de Pão,Heinrich Eduard Jacob, Nova Alexandria

Pão, Arte e Ciência,Sandra Canella Rawls, Senac

Pão da Paz, Paulo Braga, Senac


Conclusão

Em 10 de novembro comemorou-se o Dia do Trigo.

Ingrediente básico de um dos alimentos mais antigos e indispensáveis da humanidade, o pão. Cereal dos mais comuns, depois de moído resulta em outro componente extremamente básico e versátil, a farinha.

Ele é o principal alimento de muitas culturas, desde a pré-história.

Pode ser fermentado (com adição de levedos - fermento biológico ou químico, principalmente) ou não. Enfim, é o principal derivado do trigo e merece todos os louvores.

A variedade é incontável. Francês, baguete, de alho, de leite condensado, de especiarias, de fôrma...

Cada lugar tem sua receita própria, ou mais consumida, a criatividade é o limite.

E por falar em criatividade, a receita de pão caseiro que acompanha esta matéria é campeã. Batizado de trufas de hortaliças, foi desenvolvida pelo padeiro Edvaldo Lira da Silva, da Rosarinho Delicatessen.

De tão boa, foi considerada a mais criativa da etapa regional da 2ª Copa Bunge de Panificação,. Copie e você mesmo homenageie o trigo.

O trigo


Pertencente à família Gramínea, possui diversas espécies. O tipo de maior interesse comercial é o Triticum aestivum L. (trigo comum) utilizado na panificação e em produtos de confeitaria.

O grão do trigo é a semente da qual a planta de trigo cresce. Cada uma contém três partes distintas - endosperma, casca e gérmen - que são separadas durante o processo de moagem para produzir a farinha de trigo. O grão de trigo tem muitos ingredientes essenciais para a dieta humana. Nome científico: Triticum vulgare.

Bibliografía


 Seis Mil Anos de Pão,Heinrich Eduard Jacob, Nova Alexandria
 
Pão, Arte e Ciência,Sandra Canella Rawls, Senac


 
ALIMENTAÇÃO E SAÚDE
(AUTOR DESCONHECIDO)

Alimentação e Saúde
Como obter uma alimentação saudável nos dias de hoje?
É muito difícil introduzir alimentos saudáveis, ricos em fibras, vitaminas e minerais, em nossa alimentação. Isso ocorre porque temos muitas atividades e, na maioria das vezes, acabamos deixando de lado as refeições ou comendo comidas rápidas (fast foods).

No mundo contemporâneo, todos estão com pressa. É de conhecimento geral que alimentação e saúde estão intimamente ligados.

Quando uma pessoa não se alimenta bem, pode ter, como conseqüência, uma doença. Está provado, cientificamente, que as pessoas que se alimentam equilibradamente terão saúde, ou pelo menos poderão prevenir certas doenças.

Os alimentos servem para saciar a fome e ser combustível para todas as atividades do corpo humano, tais como piscar os olhos, levantar um braço, namorar, caminhar, correr ou jogar bola. Precisamos de energia, proveniente dos alimentos que comemos todos os dias.

Também serve para demonstrar carinho, afeto e aceitação, por exemplo, quando a mãe amamenta o bebê, ou um almoço onde todos se reúnem em torno de uma mesa, é uma demonstração de carinho, de afeto. Ou seja, o alimento está intimamente ligado com o nosso bem estar físico, social e mental, definido segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde.

Uma alimentação saudável passa, principalmente, pelas diferenças sócio-econômicas de nosso país.

Em nosso país, de desigualdades gritantes, existem pessoas que possuem baixa renda e não têm condições de alimentar-se adequadamente por problemas financeiros.

É preciso que seja de conhecimento geral o que é ter uma alimentação equilibrada. As pessoas muitas vezes gastam o pouco dinheiro que dispõem em uma alimentação inadequada, tomando refrigerantes no lugar de sucos, por exemplo.

Hoje em dia vemos na população economicamente excluída uma grande porcentagem de obesos. Isso acontece porque a população não tem conhecimento sobre uma alimentação adequada. Não que se proíba doces e refrigerantes, pois fazem parte de nosso cotidiano de nossa alimentação, mas devem ser ingeridos no horário e quantidade corretos.

Para falar sobre alimentação, temos que debater sobre nutrientes. São substâncias que compõem os alimentos e que o organismo precisa para viver, para manter a saúde e executar suas atividades, por exemplo, carboidratos, proteínas, lipídios, água e sais minerais. Os nutrientes fornecem energia para todas as atividades: trabalhar, praticar esportes, para o funcionamento dos órgãos, são materiais para promover crescimento, cicatrização de feridas, substituição das células envelhecidas, etc.

Temos, entre os nutrientes, as proteínas. São construtoras, como os “tijolos de uma casa”. As proteínas estão envolvidas na formação de músculos, pele e demais tecidos do corpo humano. Suas fontes naturais são as carnes, leites e derivados (como origem animal) e leguminosas, tais como soja, feijão, grão de bico, lentilha, etc. (como origem vegetal).

Os carboidratos são energéticos, fornecem energia para o corpo se movimentar, executar trabalhos e viver. São suas fontes o açúcar, o amido e as fibras. A função das fibras em nosso organismo é aumentar o volume do bolo fecal, facilitando a eliminação dos excretas. Também são importantes na prevenção de certos tipos de doenças, como o combate ao colesterol alto, portanto, muito importantes na nossa alimentação.

As gorduras são fontes concentradas de energia, que podem ser armazenadas. Se o gasto de energia for grande, ela vai ser consumida. Ao contrário, se comemos uma certa quantidade de gordura que não é gasta, o organismo a guarda e a armazena, na forma de gorduras, para quando faltar energia, ele buscará os excessos acumulados.

Todos nós precisamos ingerir gorduras. Não é certo uma alimentação ter zero porcento de gorduras, já que as gorduras entram, por exemplo, na produção de certos hormônios. Uma grande parcela de alimentos vai ter certa quantidade de gorduras, ainda que pequena. Outra função dessas substâncias é dar sabor e textura aos alimentos. São fontes a gema de ovo, a pele de frango, os frutos do mar, coco, creme de leite, óleos, margarinas, etc.

A substância mais importante de todas: a água. Temos no corpo em torno de 75% de água. Uma criança pequena pode morrer se ficar sem água. Quando isto acontecer, temos que lhe dar soro caseiro e muito líquido, para que a criança se recupere logo. Todo ser humano pode viver um tempo sem alimento, mas não pode viver sem água.

Ficar sem beber água mais que 5 dias é impossível. Nem sempre você toma água diretamente, porém ingere água no suco, nas verduras e frutas.

Quando nossa alimentação é equilibrada temos aí incluída parte da água que necessitamos. A água participa do transporte e digestão de nutrientes, da eliminação de resíduos, atua no transporte de substâncias e no trânsito intestinal, mantém a temperatura do corpo, participa dos fluídos do organismo, como lubrificante das juntas e amortecedor dos órgãos contra choques.

As fontes de água são os líquidos e alimentos, como frutas e vegetais. Por exemplo, a carne contém sangue, portanto, tem água, mas é óbvio que uma alface tem, porporcionalmente, muito mais água que a carne.

As vitaminas estão presentes em todas as reações químicas do nosso corpo e participam da formação dos ossos e tecidos, previnem certos tipos de câncer e evitam o envelhecimento. Existem vitaminas hidrossolúveis (ou seja, solúveis em água) e lipossolúveis (solúveis em lipídios, isto é, gorduras). A diferença entre as vitaminas é a função que cada uma exerce.

A vitamina A é envolvida nos processos visuais, a vitamina D é importante na formação dos ossos; cada uma tem uma função específica. Até os óleos vegetais têm vitamina E. Alguns alimentos são enriquecidos com vitamina C que serve para preservar o alimento (acidulante).

A vitamina (frutas batidas com leite) é uma forma de você variar a alimentação, acrescentando várias frutas (que contêm variadas vitaminas e minerais) e aveia, que tem muita fibra (o que é bom para o intestino e, conseqüentemente, para a pele e cabelos).

Os minerais participam de todas as reações do organismo. Alguns estão envolvidos no processo de crescimento. Assim como algumas vitaminas, eles precisam ser adquiridos. Os principais e mais importantes minerais são o cálcio, o fósforo, o ferro, o sódio, o potássio, o magnésio, o manganês, o flúor, o iodo, o cobre e o zinco. O cálcio está principalmente envolvido na formação de nossos ossos, e está presente principalmente nos laticínios. O ferro é muito importante, principalmente para as mulheres que, ao se menstruarem, perdem muito sangue.

Está presente, principalmente, em carnes vermelhas. Se o ferro for associado a uma fonte de vitamina C (sucos cítricos, por exemplo) vai facilitar a absorção de vitamina C.

A maioria das pessoas ingerem todos os dias carnes e frituras. Não devemos comer todos os dias. O conceito de alimentação deve ser variada. Dando preferência para carnes, molhos gordurosos e doces, na dieta, basicamente carboidratos e proteínas, ao longo do tempo, vão ficando doentes e estressadas, sem saber o por quê. Primeiro, porque vivem apressados, segundo porque não comem direito.

Começam a ficar obesas porque dão preferência para os alimentos errados. Os conceitos de alimentação equilibrada foram esquecidos, surgindo o stress e a desnutrição. Se você tiver uma alimentação rica em carboidratos e lipídios, e pobre em vitaminas e minerais, você pode ter, no futuro, um problema de obesidade, desenvolver diabetes. Seu organismo fica desgastado, e você não sabe o que pode ocorrer futuramente.

E, afinal, o que é uma alimentação equilibrada? Hoje em dia, saúde é prevenção. Devemos organizar nossa alimentação para evitar, entre outras coisas, a obesidade. Alimentação equilibrada significa ter em nossa alimentação todos os nutrientes nas quantidades corretas. Utilizamos como orientação para uma alimentação equilibrada a pirâmide de alimentação: mostra qual quantidade de alimentos devemos comer.

O primeiro grupo, no topo da pirâmide, são os óleos e gorduras. Devemos, ao preparar os alimentos, colocar o mínimo de óleo possível, tentar evitar a gordura. Açúcares e doces, devemos ingerir uma a duas porções, o que corresponderia a um pedaço de chocolate, ou um doce, por exemplo. Leite e produtos lácteos em três porções. Carnes e ovos, de uma a duas porções. Frutas, de três a cinco porções.

E hortaliças, de quatro a cinco porções. Cereais, pães, tubérculos e raízes (batata e mandioca), de cinco a nove porções. No caso, o pão francês corresponde a uma porção (ou duas fatias de pão de forma, ou ainda cinco biscoitos do tipo “água e sal”). Se quiser uma alimentação menos calórica, deve comer quantidades moderadas. Os cereais aparecem em maior quantidade porque precisamos de aproximadamente 60 a 70% de nossa energia proveniente de carboidratos (no caso dos adultos).

Algumas pessoas que se alimentam da mesma forma (com a mesma quantidade de alimentos) e, às vezes, um é obeso e o outro magro. Cada indivíduo tem o metabolismo diferente do outro. Metabolismo é o gasto e a utilização de energia pelo corpo. É necessário avaliar nas pessoas o tipo de atividade física, seu metabolismo, idade, sexo, estado fisiológico (se está em fase de crescimento, gestante, amamentando,...).

As pessoas também costumam bater as frutas no liquidificador para consumi-las. Nesse procedimento, se destrói uma pequena parcela dos nutrientes, mas é mínima. Sempre existe uma certa perda, por exemplo, o suco de laranja deve ser consumido rapidamente, pois quando a vitamina C entra em contato com o ar, ela praticamente perde sua função.

Os alimentos processados, às vezes, têm uma perda maior, pois passam por processos indústriais. Porém, existem muitas variações na perda de nutrientes de alimento para alimento, e também em cada tipo de processamento.

É importante – e relativamente barato – ter em casa uma boa variedade de frutas, legumes e verduras. É muito mais econômico adquirir esses produtos do que biscoitos recheados, refrigerantes e chocolates. Fazer a alimentação equilibrada não é caro, é algo que podemos fazer. Pode-se até ter uma horta, para obter as hortaliças, ou galinhas, para ovos.

Através de uma boa alimentação, vamos ter saúde. Analisando tantas pessoas doentes, obesas, com pressão alta, devemos prestar atenção nas formas que elas se alimentam.

Provavelmente, uma alimentação desequilibrada, e por um longo tempo. O nosso organismo até resiste à uma má alimentação por certo tempo, mas por tempo prolongado pode-se vir a ter diversos problemas. É muito importante corrigir desde a infância. Com saúde, podemos viver felizes, em harmonia entre a nossa mente e o nosso corpo. Como sugestões:

    Alimentação variada e pelo menos três refeições (café da manhã almoço e jantar). O ideal é lanchar (com frutas, iogurte ou leite) às 10 e às 15 horas. Coma um lanche à noite, se der fome. Assim pode-se fracionar a alimentação em seis refeições por dia, equilibradamente;
    Comer sempre verduras e legumes;

    Comer sempre sal e açúcar com moderação. Devemos tentar sentir o sabor natural das coisas. Colocar menos ou até comer sem açúcar;

    Tomar diariamente bastante água;

    Ter bastante higiene com os alimentos;

    Manter o peso, controlando a ingestão de alimentos e fazendo exercícios físicos (é uma forma de equilibrar a alimentação);

    Faça das refeições um encontro agradável. Não é hora de brigas e desentendimentos.

Só assim é possível ter uma alimentação equilibrada e maior qualidade de vida.


Carta Química!

Berílio Horizonte, zinco de benzeno de 1999.

Querida Valência:

Não estou sendo precipitado e nem desejo catalisar nenhuma reação irresversível entre nós dois, mas sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por você. Sabismuto bem que a amo.

De antimônio posso lhe assegurar que não sou nenhum érbio e que trabário muito para levar uma vida estável.

Lembro-me de que tudo começou nurârio passado, com um arsênio de mão, quando atravessávamos uma ponte de hidrogênio.

Você estava em um carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atração forte entre nós dois, acertamos os nossos coeficientes, compartilhamos nossos elétrons, e a ligação foi inevitável. Inclusive depois, quando lhe telefonei, mesmo tomada de enxofre, você respondeu carinhosamente:

"Proton, com quem tenho o praseodímio de falar?" Nosso namoro é cério, estava índio muito bem, como se morássemos em um palácio de ouro, e nunca causou nehum escândio.

Eu brometo que nunca haverá gálio entre nós e até já disse quimicasaria com você.

Espero que você não esteja saturada, pois devemos buscar uma reação de adição e não de substituição.

Soube que a Inês lhe contou que eu a embromo: manganês cuidar do seu cobre e acredite níquel que digo, pois saiba qe eu nunca agi de modo estanho. Caso algum dia apronte alguma, eu sugiro que procure um avogrado e que me metais na cadeia.

Sinceramente, não sei por que você está a procura de um processo de separação, como se fóssemos misturas e não substâncias puras!

Mesmo sendo um pouco volátil, nosso relacionamento não pode dar errádio. Se isso acontecesse, irídio emboro urânio de raiva.

Espero que você não tenha tido mais contato com o Hélio (que é um nobre!), nem com o Túlio e nem com os estrangeiros (Germânio, Polônio e Frâncio). Esses casos devem sofrer uma neutralização ou, pelo menos, uma grande diluição.

Antes de deitar-me, ainda com o abajur acesio, descalcio meus sapatos e mercúrio no silício da noite, pensando no nosso amor que está acarbono e sinto-me sódio. Gostaria de deslocar este equilíbrio e fazer com que tudo voltasse à normalidade inicial.

Sem você minha vida teria uma densidade desprezível, seria praticamente um vácuo perfeito.

Você é a luz que me alumíno e estou triste porque atualmente nosso relacionamento possui pH maior que 7, isto é, está naquela base.

Aproveito para lembrar-lhe de devolver o meu disco da KCl.

Saiba, Valência, que não sais do meu pensamento, em todas as suas camadas.

Abrácidos do: Leantânio

Vidro de Mentirinha

Até pouco tempo não havia, nos filmes, jeito de realizar efeitos especiais.

Desta forma, quando algum dublê precisava realizar alguma cena arriscada, como atravessar uma porta de vidro com uma moto, ou encenar uma briga num Saloon daqueles saudosos filmes de Bang-Bang, era necessário produzir materiais que se comportassem como vidros, mas que não se quebrassem nem cortassem como os verdadeiros.

Uma solução inteligente foi produzir vidros de mentirinha, à base de açúcar. O resultado é um produto translúcido e de cor marrom.

Um pedacinho destes pode ser feito do seguinte modo: Unte com manteiga uma assadeira e deixe-a no refrigerador esfriar. Tome um copo (250 ml) de açúcar e coloque-o numa panela.

Fogo baixo, derreta o açúcar, não esquecendo de mexer constantemete até estar fundido. Ponha o açúcar fundido na assadeira e leve-a devolta ao refrigerador o mais rápido que puder. Deixe esfriar. E pronto.

Para limpar a panela, coloque água e leve ao fogo. Isto serve para dissolver o açúcar. Depois use o sabão. Faz parte do experimento deixar os utensílios da cozinha limpos, para alegria da dona da casa!

Por fim, cabe uma pergunta: como deverão ser feitos os utensílios de vidro de sua casa (copos, garrafas, compotas, pratos, etc...)?

Procure a resposta em alguma enciclopédia (sempre tem uma na biblioteca da cidade).


 Vitaminas

As vitaminas são compostos que, embora existam nos alimentos em pequenas quantidades, são indispensáveis à vida.

Certas reações químicas celulares só ocorrem na presença de determinadas vitaminas.

Quase todos os alimentos que consumimos contem uma ou mais vitaminas. Se considerarmos que um só tipo de alimento não possui todas as vitaminas, torna-se clara a necessidade de uma nutrição que contenha alimentos variados.

Em caso de alimentação deficiente em vitaminas, o organismo poderá sofrer perturbações conhecidas como avitaminoses.

As vitaminas são nomeadas com letras do alfabeto - A, B, C, etc. - de acordo com a ordem em que foram sendo descobertas.
 
Vitamina A: é importante para o crescimento de todos os tecidos do corpo e para visão. Sua falta determina atraso no crescimento do organismo e faz com que o epitélio da pele e de outras partes do corpo se torne espesso.

Quando isso acontece com a membrana que reveste o globo ocular - a córnea - esta pode se tornar opaca, causando cegueira.

Um outro problema relacionado a carência de vitamina A é a cegueira noturna, que consiste numa falta de adaptação da visão em locais mal iluminados, um perigo para quem dirige à noite.·

Complexo B: a designação complexo B refere-se a um conjunto de várias vitaminas.

A primeira que foi descoberta recebeu o nome de vitamina B e era obtida de um extrato, do qual, posteriormente, extraíram-se várias vitaminas, dentre as quais vamos estudar a B1, a B12 e a PP.

A vitamina B1, também chamada tiamina, participa de várias reações químicas no interior das células, particularmente das reações que envolvem açúcares. Sua falta afeta, de modo especial, as funções do sistema nervoso, do coração e do sistema digestivo.

A carência dessa vitamina provoca uma doença chamada beribéri, que se manifesta pela inflamação dos nervos, dilatação do coração e mau funcionamento dos órgãos digestivos.

A vitamina B12 é necessária para a formação dos glóbulos vermelhos do sangue.

Sua carência acarreta a anemia perniciosa, doença em que há uma diminuição do número de glóbulos vermelhos e em que muitos deles aumentam de tamanho.

A vitamina PP, também chamada niacina, forma substâncias importantes para a utilização de nutrientes que fornecem energia às células. Sua falta causa a pelagra, uma doença que deixa a pele escurecida, provoca fraqueza muscular e diarréia.

Vitamina C: mantém o equilíbrio das substâncias intercelulares, em todo o corpo. Sua deficiência provoca incapacidade de cicatrizar ferimentos e fragilidade das paredes dos vasos sanguíneos.

Em conseqüência, há sangramentos das gengivas, aparecimento de manchas hemorrágicas na pele e muitas anormalidades internas que caracterizam uma doença conhecida como escorbuto.

Outro papel desempenhado pela vitamina C em nosso organismo é o de estimular a produção de anticorpos, isto é, das proteínas que combatem micróbios.

Deste modo, é uma vitamina que confere ao organismo maior proteção contra infecções, resfriados e gripes.

Assim, a vitamina C não elimina os vírus, mas cria condições orgânicas para que o corpo consiga defender-se deles.
 
Vitamina D: é importante para a absorção de cálcio pelo organismo.

Na sua falta, ocorre o raquitismo, uma doença em que os ossos se tornam pouco resistentes por causa da falta de cálcio.

Vitamina E: a falta de vitamina E no organismo humano altera as funções dos organóides citoplasmáticos, como as mitocôndrias e os lisossomos.

Em animais - como os ratos, por exemplo - interfere na produção de células sexuais, causando esterilidade.

Vitamina K: é necessária para a produção de fatores que participam da coagulação do sangue.

Sua carência determina a ocorrência de hemorragias.


Analise Quimica da Mulher

Elemento: Mulher

Simbolo: Mu

Descobridor: Adão

Peso Atomico: Em média 50 Kg, mas é sabido que varia de 45 a 75 Kg

Ocorrência: Quantidade excedente em toda a área humana

PROPRIEDADES FISICAS
1 - Superficie geralmente recoberta por revestimentos coloridos

2 - Ferve por nada, congela sem razão

3 - Derrete se submetida a tratamento adequado

4 - Amarga se usada incorretamente

PROPRIEDADES QUIMICAS
1 - Possui afinidades com ouro, platina e pedras preciosas

2 - Capaz de absorver grandes quantidades de materias caras (roupas, jantares, carros, casas, shows, etc...)

3 - Pode explodir espontaneamente

4 - Extremamente barulhenta quando encontrada em grupo

5 - Insoluvel em líquidos, mas com atividade aumentada por saturação em álcool

6 - Cede a pressão quando aplicada em pontos corretos

UTILIDADES GERAIS
1 - Altamente ornamental, especialmente em carros esportes, iates e piscinas

2 - É o mais poderoso agente redutor de dinheiro que se conhece

3 - Pode ser de grande ajuda para relaxamento

O QUE FALTA EM SUA ESTRUTURA

1 - Botão de ON/OFF

2 - Botão de Volume


Chuva ácida

Resultado da dissociação de ácidos na água da chuva , entre eles o sulfúrico e o nítrico.

Esses ácidos provêm de reações químicas na atmosfera terrestre, a partir da emissão de substâncias poluentes, especialmente os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre.

Os óxidos de nitrogênio são liberados pelos veículos movidos a gasolina e óleo diesel.

O dióxido de enxofre é produzido pela queima de óleo diesel por caminhões e ônibus e de combustíveis fósseis, como o carvão e os derivados de petróleo.

Ao atingirem a superfície terrestre sob a forma de chuva, geada, neve ou neblina, esses ácidos alteram a composição do solo e das águas, comprometendo as lavouras, as florestas e a vida aquática.

Também podem corroer edifícios, estátuas e monumentos históricos, o que vem ocorrendo em vários lugares na Europa.

Atualmente, as precipitações ácidas são mais intensas nas áreas industriais do Hemisfério Norte. Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão degenerados em função da acidez da chuva.

O fenômeno está prejudicando a pesca nos lagos da Suécia. Na América do Norte, a água dos lagos tornou-se de 10% a 30% mais ácida nos últimos 20 anos.

No Brasil, as regiões mais afetadas são os grandes centros industriais localizados principalmente nos estados de São Paulo (na região metropolitana a precipitação está contaminada devido ao grande número de veículos em circulação), Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Efeito estufa

Fenômeno natural causado pela presença de nuvens e alguns gases na atmosfera, sobretudo o vapor de água e o dióxido de carbono, que provocam o aquecimento da superfície do planeta.

Esses gases e nuvens funcionam como redoma.

Retêm na atmosfera a radiação emitida pela superfície terrestre, mantendo a temperatura média da Terra em torno de 16°C. Sem eles, essas radiações escapariam para o espaço. A temperatura não passaria de 27°C, e a superfície seria coberta de gelo.

Ação do homem – A expressão também tem sido associada à ligeira elevação da temperatura da Terra verificada pelos cientistas nas últimas décadas.

Essas alterações climáticas ocorrem paralelamente a um aumento na concentração de alguns gases na atmosfera, em decorrência da ação do homem.

Os principais são o dióxido de carbono , resultante da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural); o óxido nitroso, gerado pela atividade das bactérias no solo; o metano, produzido pela decomposição de matéria orgânica; e os clorofluorcarbonos (CFCs), utilizados em embalagens de plástico, refrigeradores, aerossóis, entre outros produtos. Os cientistas presumem que a presença excessiva desses gases na atmosfera pode estar intensificando o efeito estufa. A hipótese, no entanto, ainda não foi comprovada.

Um dos possíveis efeitos do superaquecimento do planeta seria o aumento do nível dos oceanos devido ao derretimento das geleiras. A elevação exagerada da temperatura do ar também modificaria o regime dos ventos e aumentaria a evaporação da água, criando mais nuvens e chuvas.

Projeções para meados do século XXI indicam a possibilidade de chuvas intensas em áreas hoje desérticas e falta de água em regiões atualmente férteis


  "No início de junho, 10 milhões de belgas tiveram de fazer malabarismos para comer.
     Acontecimento impensável em um país rico, desenvolvido e altamente organizado como a Bélgica, os alimentos sumiram dos supermercados. Primeiro foram o frango e os ovos, depois, a carne de boi e de porco, o leite, a manteiga, os queijos e tudo o que é feito com esses ingredientes. Até os soberbos chocolares belgas foram retirados de circulação pelo governo porque todos esses produtos estavam contaminados por dioxinas, substâncias altamente tóxicas que podem causar várias doenças, do diabete ao câncer.
     A contaminação aconteceu pela ração fornecida aos animais nas granjas e fazendas. A dioxina pertence ao grupo de substâncias chamadas poluentes orgânicos persistentes, compostos tóxicos gerados a partir de processos industriais, como a produção do plástico PVC e a incineração do lixo.
     Está presente no meio ambiente de qualquer país medianamente industrializado. Por meio da cadeia alimentar, chega aos seres humanos. Dependendo da quantidade, afeta o sistema imunológico e endócrino, além de ser potencialmente cancerígeno. Segundo a organização ambientalista Greenpeace, envolvida nas investigações da "doença da galinha louca", a origem da contaminação na ração usada na Bélgica é um óleo chamado ascarel.
     Os donos da empresa acusada de ter adulterado a ração com a substância nociva estão presos."
Revista Veja, 16/06/99
     DIOXINA é um termo geral usado para uma família de cerca de 75 compostos orgânicos clorados. A maioria é tóxica e apresenta efeitos nocivos sobre o ambiente. São exemplos:
CH2=CHCl cloreto de vinila (usado na fabricação do plástico PVC - cloreto de polivinila)
2, 3, 7, 8 - tetraclorodibenzo - p - dioxina (herbicida)

Regina Helena Porto Francisco
     O melhor material dentário é, e sempre será, o dente natural que consiste numa mistura de hidroxiapatita e colágeno. Seu ponto fraco é que pode ser destruído pela ação do ácido láctico resultante do metabolismo de bactérias, presentes na boca, principalmente a Streptococcus mutans. Este processo gera as cáries e muita pesquisa tem sido desenvolvida para a obtenção de materiais que tenham as propriedades mecânicas do dente natural e também resistência a reações químicas com o ácido láctico e com outras substâncias presentes na saliva e nos alimentos.
     Os materiais usados na restauração dos dentes devem combinar um conjunto de características especiais. Devem ser de fácil preparo e aplicação, apresentar alta resistência à degradação e corrosão no ambiente bucal, além de serem biologicamente inertes, adquirir rapidamente as propriedades mecânicas necessárias como alta resistência a pressões, expansão térmica compatível com o dente natural, selar hermeticamente com o tecido dentário vizinho, apresentar cor e transparência compatíveis com o dente natural e ainda ser barato.
     AMÁLGAMA
     O amálgama é uma mistura de mercúrio (metal que é líquido à temperatura ambiente) com pós de outros metais. Os vários componentes são misturados, colocados no local da restauração e modelados. O material amalgamado endurece. Este tipo de mistura é usado desde o início dos anos 1800.
     Atualmente sua composição envolve, geralmente, mercúrio, prata, estanho, cobre e índio. O mercúrio é considerado um veneno bastante perigoso pois uma vez absorvido pelo organismo, nele permanece, causando intoxicação. A eliminação é difícil devido à sua preferência por ligar-se a compostos que não se dissolvem em água e portanto não são expelidos na urina.
     Entretanto, a ingestão de mercúrio ocorre através de alimentos contaminados (peixes, carne e verduras) ou de inalação de vapores do metal. O mercúrio presente no amálgama das restaurações dentárias está numa fase muito estável e não sai, não se dissolve, e por isso não é absorvido pelo organismo. Portanto o uso deste material é bastante seguro.
      RESINA COMPÓSITA
     A resina compósita para uso dentário consiste numa mistura de moléculas monoméricas volumosas de metacrilato com carga inorgânica à base de sílica finamente dividida ou de vidros de aluminossilicato ou borossilicato. Esta carga inorgânica é um material de preenchimento, cuja natureza, concentração e tamanho de partícula, afetam principalmente as propriedades mecânicas do material. Também são colocados aditivos, principalmente organossilanos para otimizar o contato entre os componentes principais.
     Este material deve reagir, polimerizando, por ocasião da aplicação. Ele é comercializado em sistemas de uma ou duas pastas. No primeiro caso a polimerização é induzida por luz visível azul e no segundo caso ocorre reação química entre as pastas.
     Estas resinas compósitas apresentam boas características estéticas e de resistência mecânica ao uso, mas devido ao tipo de reação, a restauração pode sofrer encolhimento e conseqüentemente ocorrerem infiltrações.
     CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO
    Este material foi desenvolvido nos anos 70 e consiste em mistura de um polímero orgânico solúvel em água, como o ácido poliacríclico, e vidro de aluminossilicato pulverizado. A aplicação envolve uma reação ácido - base com formação de polímeros de polimetacrilatos metálicos formados pelos íons de cálcio e alumínio fornecidos pelo vidro inorgânico. O material final consiste em matriz complexa do cimento embebido com partículas do vidro que não reagiram.
     Uma vez na boca, o ionômero de vidro é translúcido, adere bem ao tecido natural, tem alta resistência à compressão e a ataques por ácido e água. Além disso, ele pode liberar flúor lentamente para o tecido natural, aumentando a resistência a cáries.
     CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO E RESINAS MODIFICADAS
     Este tipo de material foi preparado visando manter as vantagens de adesão e liberação de flúor dos ionômeros de vidro e resolver os seus problemas de fratura. Para isto foram adicionados monômeros solúveis em água como o 2-hidroxietilmetacrilato.
     Quando o material é misturado para aplicação ocorrem duas reações: uma de neutralização que se inicia imediatamente e outra, de polimerização, que complementa a primeira. São, então, formadas duas matrizes que se interpenetram: uma é iônica e resulta da reação ácido/base e a outra, orgânica, é formada pela polimerização.
     RESINAS COMPÓSITAS MODIFICADAS POR ÁCIDOS
     Os materiais mais modernos buscam reunir as boas características das resinas e dos ionômeros de vidro. Eles contêm muitos dos componentes das resinas como: carga inorgânica inerte, monômeros volumosos de metacrilato e fotoiniciadores, e também componentes dos ionômeros de vidro, como monômeros carboxilados leves e vidros básicos pulverizados.
     As resinas carboxiladas não são solúveis em água e por isso não ocorre reação de neutralização. Ocorre apenas polimerização por adição. Posteriormente pode haver captura de água da saliva e conseqüente ativação de grupos ácidos que reagirão com a carga inorgânica básica. O resultado é o desenvolvimento de matriz embebida com sais que fará a liberação lenta de flúor. Este material tem tido boa aceitação entre os dentistas, dada as suas qualidades estéticas e principalmente a sua performance clínica.
     Novos materiais ainda serão desenvolvidos buscando o aperfeiçoamento do trabalho de restauração dentária. Entretanto, deve-se ter em mente que a principal batalha deve ser a prevenção dos problemas e a manutenção  da saúde bucal, através de programas de saúde pública.



 Regina Helena Porto Francisco
     Muito se tem falado atualmente sobre polímeros condutores, isto é, materiais orgânicos, do tipo "plásticos", geralmente derivados do petróleo, que conduzem eletricidade.
     Estes materiais são tão importantes que garantiram aos principais pesquisadores da área o Prêmio Nobel de Química de 2000. O fato de vários pesquisadores de São Carlos, da USP e da Embrapa, trabalharem em colaboração com os premiados, também ajudou a trazer o assunto à baila.
     Entretanto, o senso comum nos diz que os plásticos e polímeros orgânicos em geral são isolantes elétricos. O que faz esses polímeros condutores serem diferentes?
     Uma corrente elétrica é um fluxo de elétrons, isto é, pequenas partículas subatômicas carregadas, se deslocando dentro de um material. Estes elétrons que podem se deslocar são os pertencentes às camadas mais externas de cada átomo e por isso são os elétrons envolvidos nas ligações entre os átomos.
     O tipo de ligação química determina a disponibilidade de deslocamento destes elétrons. A ligação metálica permite o fácil deslocamento deles e os metais são usados como condutores elétricos há mais de um século.
     As ligações covalentes que ocorrem nos polímeros são feitas através de pares de elétrons localizados entre os dois átomos e com barreiras de energia potencial que impedem o seu deslocamento pelo material.
     Há entretanto, várias exceções. A grafite por exemplo, é um material composto apenas por átomos de carbono ligados entre si por ligações covalentes simples e duplas, alternadas. Um átomo pode desfazer a ligação dupla com um vizinho e refazê-la com outro. Assim, ele está recolhendo o elétron que era compartilhado com um vizinho e compartilhando-o com outro. Ou seja, a carga elétrica está se deslocando dentro do material.
     A grafite é um condutor elétrico mas tem o inconveniente de ser frágil e quebradiça. A indústria deseja condutores de baixo custo, não poluentes, de baixa densidade, que possam ser moldados em vários formatos ou obtidos na forma de fios e principalmente com alta condutividade elétrica.
     Os polímeros condutores apresentam seqüências de átomos de carbono ligados a átomos de hidrogênio e também entre si por ligações simples e duplas:
     As ligações duplas implicam que cada átomo de carbono tem um orbital não híbrido do tipo p. Estes orbitais formam a segunda ligação da dupla, que pode ser feita com um ou outro vizinho. O elétron deste orbital pode então se deslocar ao longo da seqüência de átomos de carbono, isto é, ao longo da molécula, colaborando para a corrente elétrica.
     Vários destes polímeros já estão sendo usados. Um dos mais famosos é a polianilina, derivada da mesma substância usada como corante em doces. Ela pode ser usada em cabos coaxiais, em baterias recarregáveis, na forma de lâminas (filmes) finas e em telas de televisores e de monitores de computador.
     
     Outro polímero condutor eficiente é o polipirrol que contém átomos de nitrogênio contribuindo para a condutividade. Ele é usado em "janelas inteligentes" pois, sob luz de sol forte, pode passar de amarelo-esverdeado transparente para azul escuro opaco. O polipirrol não reflete microondas e por isso é usado em roupas de camuflagem para evitar a detecção por radares.
     Filmes finos de poli-p-fenilenovinileno, PPV, emitem luz quando expostos de um campo elétrico. Variando a composição do polímero, as emissões de luz ocorrem em várias cores. Este material já é usado em mostradores como LED's ("light-emitting diode" ou diodo emissor de luz). Os mostradores de PPV atuais duram apenas 10% do tempo esperado para os mostradores fluorescentes tradicionais, mas estão sendo melhorados e são fortes candidatos a substituírem as telas de televisão e computadores atuais.
     Num futuro não muito distante o aparelho de televisão terá o aspecto de um quadro dependurado na parede e não mais a caixa enorme contendo um canhão de elétrons que conhecemos hoje.
     Provavelmente no futuro, o jornal do dia não será mais um pacote de papel, mas um filme de polianilina enrolado como um canudinho, que será ativado por um microprocessador, para ser lido e recarregado com as notícias do dia seguinte, evitando o lixo e o corte de árvores usadas na produção da celulose.


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inst bras. siderurgia




Lab. Pesq. Ensino de Química.

Telemática Educacional



metais tóxicos



acidente radioativo de Goiânia


(associação brasileira de energia nuclear)  



(Lab. Química de Estado Sólido)

AllChemy Web


Alô Escola – TV Cultura


Atividades exeprimentais


Programas para downloads.

Bússola Escola


ChemKeys


Escola do Futuro


Laboratorio interdisciplinary

Escolanet


Para pesquisas

Estação Ciencia da USP


Divulgação

GEPEQ do Instituto de Quimica da USP


Min Educação e Cultura


Tabela Periódica:



Ciência e tecnologia

American Chemical Siciety Enviromental Science

& Technology Hot Articles (em ingles)



Centro Brasileiro de Pesquisas


Sobre pesquisas em física.

Centro de Estudos de Mar do Paraná



Ciencia Hoje on-line


Espaço do Estudante


Associação Brasileira de Indústria Química (ABIQUIM)

Laboratóreio de Energia Solar

 (LABSOLAR)


Ministério de Ciência e Tecnologia


QMCWEB: A página da Química


Univ. Fed. Santa Catarina.

Química Nova



Sociedade Brasileira de Química. Revista Eletrônica de Ciências do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), São Carlos, USP

http:/www.cdcc.sc.usp.br/ciencia/index.html

Ecologia

Compromisso Empresarial para Reciclagem

(CEMPRE)


Greenpeace – Brasil


Meio Ambiente

Ministério de Meio Ambiente


Portal SOS Mata Atlântica


Recicloteca – Centro de Informações, sobre Reciclagem e

Meio Ambiente


Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

(EMBRAPA) Meio ambiente


Museus, biblotecas, fontes de dados

Biblioteca Virtual de Educação (BVE)


Ciência e Tecnologia


Museu de Ciências e Tecnologia da PUC-RS

  http://www.mct.pucrs.br/

Museu de Minerais e Rochas “Heinz Ebert”, Universidade Estadual Paulista: UNESP


Museu virtual (de Geologia) de Maricá (Rio de janeiro)


Empresas e Fundações

Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

(CETESB)


FIOCRUZ


Petrobrás



Sites de busca: Cadê

http://www.cade.com.br        
      



Museus brasileiros ligados à ciência


Centro Cultural de Ciência e Tecnologia da UFRJ


Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente


Estação Ciência


Museu de Geociências

Universidade de São Paulo: Instituto de Geocu]iências


Seara da Ciência Universidade Federal do Ceará














Rótulos de alimentos específicos







JOGOS CIENTÍFICOS

Viagem de um átomo de nitrogênio


relacionado à unidade temática

Os movimentos dos materiais e da energia na natureza:

 permite que os alunos descubram, por si mesmos, que o ciclo do nitrogênio é resultado da circulação dos átomos de nitrogênio entre vários organismos e micro-ambientes.

Após o jogo, cada grupo constrói o seu ciclo a partir das viagens realizadas pelos seus componentes.

Esses ciclos são representados em cartazes e, no final, a classe elabora coletivamente o ciclo do nitrogênio na natureza.

Jogo da Imunidade 



os alunos se familiarizam com as células do sistema imunológico e as inter-relações entre elas; estimular a criação, pelos alunos, de jogos relacionados aos temas discutidos no contexto da sala de aula.

OUTROS SÍTIOS WEB









TERREMOTOS




VULCÕES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

TESTE DA OI

ENEM




DOWNLOAD DOS TRABALHOS DE


 


PESQUISA EM SLIDES




























 
DOWNLOAD DOS TRABALHOS DE
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  Química dos sabões e detergentes
 Agroindústria
Agrotóxicos 
Álcool 
Alcoolismo 
Análise instrumental 
Aplicações do papel 
Enchentes 
Biocombustíveis 
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Cadeiras com garrafas 
Câncer e leucemia 
Cérebro humano & Química
Césio
Cheiro e aroma
Chuva ácida
Ciclo das águas
Combustão 01
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Detergente
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Sabões e detergentes
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Soluções contra manchas
Sujeira no ar
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Produtos caseiros de beleza
Plásticos 
Urânio enriquecido
Uso de plástico reciclado
Vino (em espanhol)
Resíduos 
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Definindo como pesquisar 
Do lixo se faz energia
Drogas
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Energia nuclear
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Nutrição e Saúde
O desastre da desinformação radioativa
O desatre da desintegração radioativa 02
Esteróides
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Química e agroindústria
Química & Medicina
Radiação que vem do sol UV
Radioatividade - moça ou vilã?
Digestão aeróbia e anaeróbia 01
Digestão aeróbia e anaeróbia 02
Embalagens com as garrafas pet



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PARA TRABALHOS

 EDUCACIONAIS

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Elementos químicos da universidade de Shefield, England





                                            mundo químico






lab. Internet Brasil



agência nac. energia elétrica 




agencia nac. petróleo


petróleo 



petroquímica Brasil


maior hidroelétrica do mundo  



min meio ambiente 


águas  


companhia saneamento básico de São Paulo


Associação Brasileira da Indústria Química 



Vigilancia Sanitária




Tecnologia dos Alimentos  




Programa Nacional de Aids e DST 




fármacos rio de janeiro  


www.planetaorganico.com .br


planeta orgânico





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Um comentário:

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